domingo, 31 de agosto de 2014

O conflito na Faixa de Gaza



Latuff,  EUA + Israel = GazaMassacre!<br>Fonte: Jornal Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br
O ultimo dia 8 marcou o início de mais um capítulo de uma das maiores tragédias contemporâneas, o genocídio do povo palestino. Usando o assassinato de três jovens isrealenses como pretexto, o Estado sionista de Israel iniciou massivos ataques à Faixa de Gaza, inicialmente através de bombardeios e mísseis e desde o dia 17 de julho o ataque terrestre com a invasão de tanques e do exército armado. São mais de 600 mortos, milhares de feridos e cerca de 70 mil palestinos que perderam suas casas e buscam refúgio em abrigos e prédios da ONU.

O que estamos observando não se trata, portanto, de uma “guerra” como a mídia costumeiramente se refere. Estamos assistindo um massacre, que conta com a cumplicidade das grandes potências econômicas, o silêncio da opinião pública e a conivência da mídia.

O governo brasileiro também é cumplice do massacre em Gaza. Ainda que nos últimos anos tenha se posicionado em favor da criação do Estado Palestino e do reconhecimento da Palestina, o Brasil é um dos principais parceiros comerciais de Israel, especialmente no comércio de armas e tecnologia militar e foi (e segue sendo) um dos grandes incentivadores do Tratado de Livre-Comércio Mercosul-Israel, uma vergonha para os povos de Nossa América.

Os governos estaduais (em especial os de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul – este com um amplo incentivo à indústrias armamentistas israelenses) têm equipado suas polícias militares com treinamento e armamento israelense. Ou seja, as armas que massacram os palestinos em Gaza são as mesmas utilizadas para reprimir a luta social no Brasil. Não podemos desconectar estas lutas!

Nos últimos dias temos visto grandes mobilizações ao redor do mundo. Londres, Paris, Tóquio, São Paulo, as principais cidades árabes e tantas outras já realizaram mobilizações de massa para denunciar os crimes internacionais cometidos por Israel e exigir o fim dos ataques à Gaza e da ocupação ilegal da Palestina.

No Brasil temos a dupla tarefa de mobilizar os movimentos sociais em solidariedade com a Palestina e pressionar o governo federal e os governos estaduais à romperem as relações econômicas, militares e diplomáticas com o Estado assassino de Israel. Ao mesmo tempo, enviar nossa solidariedade à resistência palestina. Os que resistem não são e nunca poderão ser os terroristas – terrorista é o Estado de Israel, que invade, mata e promove o extermínio de um povo milenar.

Por uma Palestina livre e soberana!

Fonte: Pedro Bocca 

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