Nós, da Rede Ecumênica da Juventude – REJU,
saudamos a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff! Seu passado, de luta
como jovem guerrilheira no enfrentamento à ditadura civil-militar, se
encontra com o nosso presente, de luta por mais direitos e em defesa das
juventudes, construindo, no ontem e no hoje, a participação popular e
juvenil e o fortalecimento da democracia.
Dilma Rousseff foi reeleita com 51,64% dos votos em todo o país, numa das eleições mais acirradas e disputadas da nossa história. Isso nos faz lembrar que o processo democrático exige de nós profundo respeito com o “espírito da democracia”, ou seja, que se faz imperativo compreender que as diferenças de pensamentos e posições políticas estão naturalmente presentes em um país com tamanha extensão e diversidade cultural como o Brasil. Considerando as particularidades regionais, étnicas e ideológicas, é necessário que percebamos neste pós-eleição que venceu a vontade do povo, expressa em mais de 54 milhões de votos, de eleitorxs de todo país, das suas diferentes regiões e classes sociais.
Sendo assim, manifestamos nossa indignação e repúdio aos discursos de ódio proferidos por parte dxs eleitorxs que, de forma preconceituosa e criminosa, têm agredido nordestinxs, mulheres e a população empobrecida do país. Ressaltamos que a democracia se faz na pluralidade de ideais, mas, sobretudo, com respeito e com diálogo e nunca violência.
Nesse sentido, queremos também reafirmar o nosso compromisso com a defesa da vida da juventude, com os direitos humanos e com a construção conjunta de um país mais justo para todxs. Uma luta que continua e que nos convoca a nos unir, tencionando o Governo da Presidenta Dilma, em torno de agendas importantes, como:
Dilma Rousseff foi reeleita com 51,64% dos votos em todo o país, numa das eleições mais acirradas e disputadas da nossa história. Isso nos faz lembrar que o processo democrático exige de nós profundo respeito com o “espírito da democracia”, ou seja, que se faz imperativo compreender que as diferenças de pensamentos e posições políticas estão naturalmente presentes em um país com tamanha extensão e diversidade cultural como o Brasil. Considerando as particularidades regionais, étnicas e ideológicas, é necessário que percebamos neste pós-eleição que venceu a vontade do povo, expressa em mais de 54 milhões de votos, de eleitorxs de todo país, das suas diferentes regiões e classes sociais.
Sendo assim, manifestamos nossa indignação e repúdio aos discursos de ódio proferidos por parte dxs eleitorxs que, de forma preconceituosa e criminosa, têm agredido nordestinxs, mulheres e a população empobrecida do país. Ressaltamos que a democracia se faz na pluralidade de ideais, mas, sobretudo, com respeito e com diálogo e nunca violência.
Nesse sentido, queremos também reafirmar o nosso compromisso com a defesa da vida da juventude, com os direitos humanos e com a construção conjunta de um país mais justo para todxs. Uma luta que continua e que nos convoca a nos unir, tencionando o Governo da Presidenta Dilma, em torno de agendas importantes, como:
- Uma reforma política, que garanta paridade de representação de mulheres, negrxs, indígenas, LGBTs e jovens, que proíba o financiamento privado de campanhas eleitorais e que reforce os canais de participação popular como os conselhos e os plebiscitos;
- A criminalização da homofobia, garantindo maior responsabilização de pessoas que cometam crimes contra homossexuais e transgêneros, e que, sobretudo, eduque a sociedade para a superação da homo-lesbo-transfobia;
- A maior demarcação de terras indígenas e a defesa dos territórios e da cidadania das comunidades tradicionais (terreiros, quilombos, comunidades indígenas...);
- A democratização dos meios de comunicação social e uma profunda reflexão sobre a mídia e o fortalecimento da democracia;
- A garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres;
- O enfrentamento ao extermínio da juventude, sobretudo da juventude negra, bem como um compromisso com a não redução da idade penal;
- A garantia de um desenvolvimento social e econômico que respeite as pessoas e a natureza, gerando relações de fato sustentáveis e ecologicamente saudáveis;
- A continuidade de uma política internacional que respeite a soberania de todos os países, a integração latinoamericana, a cooperação Sul-Sul e que defenda, no âmbito das Nações Unidas, as pautas de direitos humanos, com destaque ao reconhecimento e a soberania do Estado Palestino;
- O respeito integral ao princípio da laicidade do Estado, primordial para a discussão de direitos humanos, e a formulação de políticas públicas que enfrentem o problema da intolerância religiosa, com atenção especial às religiões de matriz africana.
Como jovens de fé na vida e no país, assumimos esses e outros tantos compromissos na construção do nosso NOSSO Brasil.
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